sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Não são destas decisões e declarações que o movimento associativo precisa

Almeirim quer reduzir apoios às colectividades sem estar preocupada que algumas acabem


Vai acabar o regabofe da atribuição de subsídios às colectividades e clubes do concelho de Almeirim. O presidente da câmara, José Sousa Gomes (PS), tem consciência que algumas colectividades podem acabar, mas diz que a situação não pode continuar como até aqui e que elas também têm que fazer pela vida.

Está previsto no próximo ano um corte de 25 por cento nos subsídios mensais para funcionamento das associações. Por ano o município gasta um total de mais de 270 mil euros com estes subsídios. Fora os apoios extraordinários que vão sendo pedidos ao longo do ano e que vão acabar em Janeiro.

Os clubes desportivos vão também deixar de contar com o apoio de 50 por cento que a câmara tem dado até agora para pagamento das inscrições de jogadores para poderem praticar desporto federado.

O presidente chega mesmo a dizer que tem “a noção que alguns pelo trabalho que fazem nem mereceriam o dinheiro que a câmara lhes dá de subsídio”.

O presidente da Câmara de Almeirim, que é também presidente da assembleia-geral do União Futebol Clube de Almeirim (UFCA), questiona mesmo se há razões para que o clube continue a existir, realçando que os subsídios da autarquia têm servido para o clube pagar dívidas.

(in O Mirante)

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