.UCATN sugere criação de contas-correntes
Existem colectividades e associações torrejanas que, por virtude da assinatura de protocolos, apoios institucionais ou apoios a actividades ocasionais, têm verbas a receber da Câmara Municipal de Torres Novas. Em Novembro último, a dívida rondava os 250 mil euros.
É reconhecido o facto de as verbas correspondentes aos apoios contratados ou atribuídos não chegarem a muitas das instituições colocando em causa a sua actual e futura actividade. O lamento de Joaquim Santana, líder do Rancho Folclórico “Os Camponeses” na última edição deste jornal é um desses exemplos.
É público e reconhecido, ao nível local, regional e nacional, o mérito da actividade desenvolvida nos campos social, desportivo, cultural e recreativo das colectividades e associações torrejanas, mesmo com as grandes dificuldades resultantes do actual momento socioeconómico e das obrigações municipais não cumpridas.
Mas, por vezes, para a concretização das suas iniciativas, algumas colectividades e associações recorrem à utilização de instalações, meios de transporte e outros serviços do município, pela qual são taxados, com base em tabelas recentemente actualizadas.
No entanto, diz a UCATN - União das Colectividades e Associações de Torres Novas, “não sabemos se todas as entidades associativas torrejanas ou outras são obrigadas a pagar essas taxas. Há casos concretos de colectividades que têm sido objecto de coima e juros de mora por não pagarem em tempo a utilização dos serviços”.
Atendendo a que algumas das colectividades que utilizam serviços municipais são credoras do município, a UCATN, em carta enviada à Câmara Municipal de Torres Novas, propõe que sejam criadas contas-correntes com o objectivo de ajudar à regularização das dívidas da autarquia para com as colectividades, de incentivar a utilização dos serviços municipais e de não comprometer a actividade associativa.
(in O Riachense)
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